quarta-feira, 8 de junho de 2016

OS MINÉRIOS MAIS DUROS

OS DURÕES
Veja as dez referências na escala de Mohs, que mede a capacidade de um material riscar outro
TALCO
Grau de dureza: 1. É o mais mole e pode ser riscado até por uma unha.
Onde é encontrado: Em depósitos minerais formados por rochas que sofreram transformações por causa do calor e da pressão do interior da Terra.
Utilidade: Serve como isolante térmico e elétrico em construções e está presente na cerâmica.

GIPSITA
Grau de dureza: 2.
 Só não é riscada pelo talco.
Onde é encontrada: Em jazidas de rochas sedimentares (que se formam com a ajuda da água, do vento e do gelo).
Utilidade: Serve como isolante térmico e acústico e como gesso para imobilizar fraturas e fabricar estátuas.

CALCITA
Grau de dureza 3. É riscada pelos sete minerais acima dela na escala e até por uma moedinha de cobre.
Onde é encontrada: Em jazidas com rochas sedimentares de calcário, encontradas em rios, lagos e cavernas.
Utilidade: Usada em instrumentos ópticos, em indústrias siderúrgicas e na correção de acidez do solo.

FLUORITA
Grau de dureza: 4. É riscada facilmente por uma faca de cozinha.
Onde é encontrada: É um mineral de origem hidrotermal, formado onde há a circulação de água quente.
Utilidade: Serve como auxiliar na fundição e na fabricação de ácido fluorídrico. Também é usada na fabricação de vidros, esmaltes e ceramica.

APATITA
Grau de dureza: 5. Risca o talco,
 a gipsita, a calcita, a fluorita e a si mesma.
Onde é encontrada: Em depósitos orgânicos, em rochas magmáticas (formadas pelo magma dos vulcões) e em jazidas.
Utilidade: Compõe os ossos de animais e é importante para a produção de adubos.

FELDSPATO
Grau de dureza: 6. Risca a si mesmo, mas não é capaz de riscar
 os outros quatro acima dele na escala.
Onde é encontrado: Depósitos hidrotermais (onde tem água quente) de pegmatito (rochas minerais).
Utilidade: Muito comum na produção de vidros e cerâmicas.

QUARTZO
Grau de dureza: 7
. É resistente e capaz de arranhar o vidro.
Onde é encontrado: Jazidas metas-sedimentares (rochas que sofreram modificações por causa de pressão, temperatura e tempo) de quartzo.
Utilidade: Usado na fabricação
de vidro, cerâmica, esmalte, sabão, fibras ópticas e produtos eletrônicos.

TOPÁZIO
Grau de dureza: 8
. Risca o quartzo, mas é riscado pelo coríndon e pelo diamante.
Onde é encontrado: Depósitos hidrotermais (onde tem água quente) de pegmatito (rochas minerais).
Utilidade: Pedra preciosa vendida comercialmente por joalherias.

CORÍNDON
Grau de dureza: 9
. Consegue riscar o topázio, mas não é mais duro que o diamante
Onde é encontrado: Depósitos primários de pegmatito, depósitos secundários de sedimentação.
Utilidade: É considerado uma joia e é vendido comercialmente em joalherias.

DIAMANTE
Grau de dureza: 10. É o mais durão. Só pode ser riscado por ele mesmo.
Onde é encontrado: Jazidas de kimberlito (rochas formadas por erupções vulcânicas) e em depósitos sedimentares.
Utilidade: Na indústria, serve como ferramenta de corte e para talhar materiais, além de ser uma joia cara.

HERÓIS DA RESISTÊNCIA
Estes são os novos minerais cotados para o título de “mais durão do mundo”
WURTZITA DE NITRATO DE BORO
Posição no ranking: Hoje, ocuparia o lugar do coríndon. Ela é
tão dura quanto o diamante, mas quando colocada sob pressão fica mais resistente. Isso acontece porque os elétrons presentes em sua estrutura começam a se repelir para aliviar a tensão entre eles. Ou seja, são capazes desemoverese rearranjar, enrijecendo o mineral. A wurtzita de nitrato de boro ficaria em segundo lugar porque tem impurezas em sua estrutura e sua dureza é momentânea, ficando mais dura só sob pressão.
Onde é encontrada: Nos arredores de vulcões. O mineral é formado após fortes erupções.
Utilidade: Também não tem uma função certa, mas seria um substituto mais barato do diamante em aplicações industriais e até espaciais.
LONSDALEÍTA
Posição no ranking: Hoje, o mineral ficaria entre o topázio e o coríndon. Todas as amostras de lonsdaleíta já encontradas apresentaram falhas estruturais e impurezas, deixando o mineral com a dureza menor do que o valor teórico (simulado por computador), no qual ele suportaria uma pressão de 152 megapascals (cerca de 15 mil atmosferas) – 58% mais do que o diamante. Mas os cientistas estão trabalhando para que, futuramente, consigam recriar uma estrutura com base nesse material, formando um material ultrarresistente.
Onde é encontrada: Em crateras. É formada sob alta pressão e temperatura pelo impacto de meteoros sobre a superfície da Terra.
Utilidade: O uso ainda é indefinido, mas o mineral pode ser um substituto do diamante em ferramentas industriais.

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